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“Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.” (Mc 10.9)
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Muitos preferem estar sob a “permissão” – o deixar e o tolerar – de Deus, do que sob a vontade do Criador. Deus é o SENHOR do matrimônio, porque Ele é o Criador da Família (Gn 2.24). Casamento não é uma instituição humana, é uma instituição divina, por isso Jesus afirmou “o que Deus uniu não separe o homem”.
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O fato de Deus “permitir, deixar ou tolerar” muitas coisas acontecerem, não quer dizer que é a vontade dele. Ele pode permitir muitas coisas nesta vida, mas não porque Ele quer, mas por causa da nossa própria insistência, vontade e egoísmo. “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (1 Co 6.12).
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Muitos dizem: “Eu quero ser feliz”, ao passo que deveriam dizer: “Eu quero fazer o meu cônjuge feliz”. Só assim encontrarão a verdadeira felicidade. “O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido” (1 Co 7:3). Após o enlace matrimonial, não existe mais as palavras: “eu quero”; “eu posso”; “é meu”; etc., mas “nós queremos”; “nós podemos”; “é nosso”, etc. O egoísmo e o individualismo não pode existir quando dois se tornam um: “Por isso, deixará o homem a seu pai e mãe e unir-se-á a sua mulher, e, com sua mulher, serão os dois uma só carne. De modo que já não são dois, mas uma só carne” (Mc 10.7,8). Creio que o casamento não é pra todos, assim como o ser eunuco por causa do reino dos céus também não é (Mt 19:10-12). Se privar por causa do reino dos céus não é errado; assim como casar também não é. Mas se privar e não se conter é errado, assim como casar e desistir depois. Casamento é pra toda vida! Esta é vontade de Jesus e de Deus Pai. Quem esta fora do plano do Criador, querendo ou não, terá que prestar contas a Ele no final (Hb 4.12,13; 2 Co 5.10).
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Se você é casado, cumpra com a sua palavra dita em sua união matrimonial, pois foi Deus quem uniu, não foi o pastor, o juiz, o padre ou o ministrante da cerimônia. Se você quer ou pensa em se casar, “escolha” bem com quem se unirá, para não lamentar depois, desistir e causar danos irreparáveis. Muitas coisas sobre o outro vão sendo descobertas aos poucos – com a convivência -, mas isto não é motivo para desistir – ninguém é perfeito -, mas se foi o amor que os uniu, o casal ajudarar-se-á mutuamente para o bem e a permanência do relacionamento; e quando necessário buscarão ajuda.
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Alguns livros tratam o matrimônio como um jardim contendo uma bela e delicada flor. Sabemos da fragilidade de uma planta como esta; necessita de cuidados especiais: carinho, serviço, adubo, poda, extração de pragas, tempo, dedicação, e é claro amor. Se você quer um belo jardim em seu lar será preciso disposição, vontade e cooperação de ambas as partes.
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Para o casamento não definhar é preciso agir ao menor sinal de interferência na harmonia do relacionamento. Algo acontece e não é resolvido; não é conversado. Acontece outra coisa, e o casal age do mesmo jeito. E as coisas vão acontecendo sucessivamente, sem resolução; sem que aja reconhecimento, correção e mudança. A “bola de neve” então aparece, começa pequeninha e a cada dia cresce mais e mais, até ao ponto de ficar impossível a convivência. Tem solução? Sim, mas somente em Cristo! Jesus disse: “Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus” (Lc 18.27). As pessoas tendem sempre a procurar o caminho mais fácil, mas não é este que leva ao céu; não é este que leva a salvação eterna em Cristo (Mt 7.13,14).
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Muitos procuram por “brechas” na Palavra de Deus, mas não a encontrarão, mesmo que pense que as encontraram. Todas as passagens que falam de matrimônio na Bíblia precisam e devem ter harmonia com a afirmação de Jesus em Mc 10.9: “o que Deus ajuntou não separe o homem”. Usar passagens isoladas para apoiar uma idéia ou prática está totalmente fora do padrão bíblico de ensino. É preciso haver harmonia com outras passagens, bem como examinar o contexto geral (histórico, livro, para quem foi escrito, qual propósito, como fazer aplicação, etc.).
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Casamentos acabam porque o lar se transforma num “ringue” com lutas cada vez piores entre o casal. Ao invés de discussões que só levam a discórdia e ao distanciamento, deveria haver palavras tais como: “eu reconheço que errei”; “eu reconheço que preciso mudar”; “me perdoe”; etc. Saber ouvir, também é algo que precisamos sempre aprender; temos dois ouvidos e apenas uma boca.
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Existe uma frase popular que se aplica bem ao matrimônio, assim como na vida cristã: “Retroceder nunca, desistir jamais”. Que Deus nos ilumine a honrar o que começamos e assim sermos abençoados “com toda sorte de bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo” (Ef 1.3b).
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Maio – 2011